sexta-feira, 4 de março de 2011

aere perennius



carpas como fitas coloridas
deslizam sob o filme de prata do lago
pedra em volta, uma estátua
a palavra lacônica dos monumentos
dura na mente um momento
e se apaga como se escrita na água
movida sempre de carpas coloridas.

10 comentários:

Bruno Magalhães disse...

horrível. que lixo de poema. toma vergonha na cara e vai aprender a escrever desgraça

Dirceu Villa disse...

Caramba, Bruto Esmagalhães, ponha pelo menos vírgula e ponto (final ou de exclamação).

Duda disse...

vou ter que discordar do Esmagalhães, gostei demais desse.
abraços!

Clarisse Lyra disse...

Muito bonito.

marcos tamamati disse...

RS!

...mas não sei se dá pra contar nos

dedos

pessoal por aí q consiga um fluxo de imagens como esse, hahaha!

belíssimo poema, maravilha o título, não tive como não lembrar de keats... ("Here lies one whose name was writ in water") ...não sei se isso é coisa batida por aqui, realmente espero q não, rs.

vivo diluindo essa imagem, hahaha

v viu já o "Spring, Summer, Fall, Winter... and Spring"? há uma cena em que um velho escreve kanjis com água numa telha. incrível o correspondente cinematográfico!

!


parabéns pelo poema, villa!


abrç.

Julia Filardi disse...

http://juliafilardhyana.tumblr.com/post/3865174112

gilson figueiredo disse...

dirceu villa caro mio, vc já teve leitores + educados. omg.

Dirceu Villa disse...

grazie a todos.

ao tamamati: sim, a velha história da coisa escrita na água. já estava nos latinos, q terão roubado a idéia de algum grego. não vi o filme, mas vou procurar.

ao figueiredo: mesmo comentários negativos são bem-vindos, v sabe. e não há como escolher os leitores (sejam positivos ou negativos) educados.

os que encaram positivamente o q se escreve já são, em geral, gente fina, são movidos por um interesse que partilham com v. mas há também aqueles q não apreciam & são perfeitamente educados. o q pode ser instrutivo.

e há os casos folclóricos, cela va sans dire.

os leitores são de todo tipo, & isso é um aspecto com q se tem de lidar se se faz algo público.

abraços,

d.

marcos tamamati disse...

dirceu, me desculpe! agora fiquei com medo de ter causado confusão: a "coisa batida" se refere à leitura de keats. mais especificamente falando, da imagem em questão q é muito famosa, não a escrever na água...

escrever na água é uma das coisas mais belas q já vi na vida, rs, por isso sempre re-trabalho essa imagem (é uma coisa meio inconsciente, sabe) por isso lembrei do filme, q tb é um dos mais belos q já vi. tente procurar, posso até providenciar um link pra baixar, se quiser, ou hospedar uma cópia em algum hd virtual.

sim, na verdade, se v observar bem, escrever em água é tudo o q todos fazemos, rs: "only emotion endures" e atravessa o tempo, não há ego q permaneça, embora se possa sempre dizer essa coisa "velha" de uma nova maneira (até q desapareça novamente) - todos os grandes sábios de todas as tradições sabiam disso, não é mesmo?

desculpe, gostaria de tentar ser o mais claro possível, mas, ya know, não é fácil, rs.

até.

Dirceu Villa disse...

no te preocupes, eu havia entendido, caro mio. é q uma coisa leva à outra, sobretudo qdo a imagem é voluntariamente um palimpsesto.

abrazo,

d.