Depardieu, ao cruzar a fronteira da Rússia
Na França (ou Rússia).
Gérard Depardieu se tornou cidadão russo. Diz-se que o aceitaram com base no mesmo teste que a polícia francesa utilizou para prendê-lo quando, desgovernado, bateu com sua scooter e balbuciou palavras sem sentido a um policial.
Depardieu, já russo, louvou a exemplar democracia de seu novo país, afirmando que a oposição a Putin devia calar a boca, e, para exemplificar o que queria dizer, elogiou a prisão de trabalhos forçados a que foram enviadas as garotas do Pussy Riot.
Brigitte Bardot disse que também vai se tornar russa, e isso por causa dos maus tratos que os franceses têm dispensado a um elefante. Não Depardieu, um outro.
Patriot, with proud button and flag, NYC (1967), por Diane Arbus
Nos EUA.
O povo estadunidense está chocado com os incidentes horripilantes envolvendo atiradores assassinos em escolas e cinemas no país. Decidiram que está na hora de o governo fazer alguma coisa com a situação das armas, isto é: facilitar ainda mais o acesso a elas, para que as pessoas de bem possam enfim se defender comme il faut.
E o povo estadunidense está também chocado com as crises econômicas assolando o país e empobrecendo grande parte da população, enquanto muito poucos concentram fortunas cada vez maiores (os brasileiros se perguntam o que é que há de errado nisso). O presidente Obama então sugeriu taxar as grandes fortunas com um imposto de renda progressivo. A população quer sair às ruas contra o presidente Obama, porque ele está claramente tornando impossível aproveitar a fortuna que alguém porventura venha a amealhar como fruto do trabalho.
Onde se lê "Ordem & Progresso", leia-se "Fechado para balanço"
No Brasil.
Não se pode dizer muito, que o ano ainda não começou. Começará, ao que dizem, a partir de algum momento na segunda quinzena de fevereiro, ou logo no início de março, mais tardar.
Um comentário:
Salve, Dirceu!
É mto bom ter o Demônio de volta, e com tão fina ironia.
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