A FLAP foi um evento muito interessante, sobretudo se consideramos a juventude dos convidados (eu era um dos sênior, embora ainda esteja nos meus verdes anos, por assim dizer). Estavam quase todos entre os vinte & trinta.
Não obstante, esses convidados que vieram da América Latina (brasileiros, chilenos, mexicanos, argentinos, bolivianos, sem esquecer meu caro Alan Mills, da Guatemala) debateram com brilho, de modo apaixonado, mas preciso, inteligente. Valeria Meiller, particularmente.
Vários poemas ótimos foram lidos & projetados nos dias do encontro (um poema muitíssimo irônico de Amalia Gieschen, um dos melhores), & de tipos de escrita muito diferentes. Sem haver a comum asneira de só se querer ouvir coisa da sua própria turma. Vivo interesse pela arte. Discussões que por vezes tinham matiz político não deixavam de se oferecer por um ponto de vista de quem escreve poesia.
É sintomático que a maioria dos órgãos de imprensa nem tenha tomado conhecimento: o encontro foi algo vivo. Uma oportunidade imperdível de ouvir Alejandro Mendez, Valeria Meiller, Alfredo Fressia, Fábio Aristimunho Vargas & muitos outros autores de quem vão ter de falar em um futuro breve.
E a festa no Espaço Zero, com os poemas impressos enormes nas paredes, uma verdadeira festa literária, do tipo que deve acontecer mais vezes. Eu sei que vai.
Um comentário:
como diria pablo paredes,obrigada por dançar conmigo
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