Ano II do Golpe de Estado: ditadura de MiSheLL Temer
Hoje fiz uma coisa instrutiva que não fazia em muitos anos: assisti a vários programas ditos "jornalísticos" matutinos, porque estava interessado em ver como a mídia de massas, que apoiou o Golpe, iria reagir à maior mobilização contra essa nova ditadura.
Não deu outra.
Se você estiver afastado da TV por tempo suficiente, os macetes ficam explícitos, absolutamente óbvios.
O mote dos, ah-ham, "jornais" televisivos era basicamente:
1) Dizer que pode protestar, desde que não atrapalhe a cidade (ou seja, proteste escondido); um asno matutino chegou a sugerir que se fizesse a paralisação no domingo;
2) Reclamar de quem protesta, insinuando ou dizendo que deveriam estar trabalhando (ou, seja, continue sendo um escravo & não dê um pio contra o seqüestro dos seus direitos);
3) Entrevistar as pessoas em filas gigantescas de ônibus com várias perguntas dirigidas a hostilizar os protestos. A melhor, & mais indicadora da natureza pérfida dos ratos televisivos era a seguinte: "Avisou o patrão?" (que vai se atrasar?).
É a melhor, a pérola.
O patrão é o primeiro de quem se lembrar na situação, e a quem prestar contas, numa obediência servil que seguirá, é claro, para a farsa da votação da reforma de previdência, aceitando que se adotem medidas para roubar direitos & dar ainda outro passo na escravização daquele(a) que hoje se chama (talvez por gosto humorístico) "assalariado(a)".
Todo mundo que não quiser ser escravo: na rua, protesto hoje.
Wagner Moura explica como os bandidos vão te roubar os direitos previdenciários:
E Paulo Henrique Amorim, repercutindo artigo de André Barrocal na Carta Capital, te mostra como o Judiciário é um antro de ricaços completamente desligado da realidade, com salários estratosféricos, & intocáveis para efeito de justiça. No termo de Barrocal, nada mais nada menos do que marajás, vivendo às custas da miséria brasileira, & muitos, cúmplices do Golpe de Estado que está ativamente destruindo o país:
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