Trigésimo-sexto mês, Ano IV do Golpe, Ano II da Era Fascista
LULA LIVRE
Quem mandou matar Marielle? Uma simples coincidência. Quem vai mandar o Moron para o Supremo Tribunal Fascista? Nada além de uma promessa. Quem mandou Temerária & o General Limo para casa? O Superior Tribunal de Jumentos. Bozonaro vai com armas para o Texas & o Brasil vai com a educação para as ruas.
ps: Moron não deveria ir para o STF, mas para Washington, antes que seja tarde demais pra ele.
Trigésimo-quinto mês, Ano IV do Golpe de Estado, Ano II da Era Fascista
LULA LIVRE
Julian Assange, criador do Wikileaks, foi preso na Inglaterra após a traição do novo presidente equatoriano, que suspendeu seu asilo diplomático na embaixada do país em Londres, onde o ativista vivia (honestamente, já preso) há 7 anos.
Visivelmente fragilizado, como sua advogada já vinha avisando, Assange tentava resistir & falar.
Julian Assange, preso.
Lula, preso.
Chelsea Manning, presa.
Edward Snowden, refugiado.
Marielle, assassinada.
São essas as pessoas que dizem a verdade.
Este é o mundo rigorosamente fascista em que vivemos hoje, sob o olhar bovino das multidões que babam mascando as redes sociais. Multidões já mortas & escravizadas por quem pôs em fast track um plano de 1997 de tomada do poder em escala mundial, com espionagem, assassinato, prisões, exílios de pessoas-chave, com fraudes eleitorais, guerra híbrida, desprezo ao Direito, à diplomacia, aos acordos sociais & civilizacionais.
Objetivo: tomar posse de recursos naturais, acirrar uma guerra civilizacional-econômica, escravização de mão-de-obra. Maximizar os lucros na maior acumulação de capital da história registrada (cf. Thomas Piketty) e depopulação drástica, o que chamavam os futuristas "higiene dos povos".
É preciso que as pessoas contrárias a essas monstruosas violências anti-civilizacionais se mobilizem, se juntem, para defender pessoas & idéias.
Trigésimo mês, Ano III do Golpe de Estado, Ano I da Era Fascista
LULA LIVRE
Stan Lee, o grande visionário das HQs,
desenhado em um poster com as imagens
combinadas de seus personagens inesquecíveis.
Uma das fotos mais antigas minhas, em álbum de família, mostra um pivete que nem ainda sabia ler com um gibi do Homem-Aranha nas mãos, entretido como se entendesse tudo (talvez entendesse: Will Eisner sempre defendeu que a "arte sequencial" tinha a missão, como também o cinema, de dar sentido com imagens - a despeito das palavras - editadas pelo olho do artista).
Foram as HQs que me introduziram à leitura prazerosa, mas foram também o meu primeiro contato com arte, quando comecei, não como escritor, mas como desenhista, a rabiscar coisas.
Ao voltar do trabalho, sabendo que eu & meu irmão éramos viciados em HQs, meu pai muitas vezes trazia um gibi consigo, aquele velho esquema do chamado "formatinho" (13 x 21 cm) publicado pela Editora Abril, & eram sobretudo os gibis da Marvel & sobretudo o Homem -Aranha. Me tornei um leitor voraz de HQs & passei a colencioná-las, de todo tipo.
O Aranha é um herói meio torto, porque Peter Parker, sua identidade civil, é um rapaz cheio de problemas: familiares, escolares, amorosos & de grana. E, por vezes, problema de identidade, já que ser um super-herói também não é nada fácil.
E o segredo de Stan Lee estava precisamente aí, mais claramente demonstrável no Aranha: os dilemas do herói eram de fácil identificação.
Anos mais tarde eu já o desenhava: sempre gostei mais do Homem-Aranha na versão do excelente quadrinista John Romita, sobretudo se a arte-final fosse a de outro artista genial das HQs, Gil Kane, que junto com Jim Steranko & Neal Adams estava, no fim dos anos 1960 & começo dos 1970, reformulando o estilo dinâmico das HQs de heróis tal como fora inventado pelo insuperável Jack Kirby.
Abaixo, vocês têm um dos meus esboços antigos para o Aranha, quando eu ainda achava que seria um artista de HQs:
Nunca me esqueço do que lembrou um querido
amigo meu, Thiago Lins (grande conhecedor de HQs,
entre outras coisas), em prefácio à sua tradução do Tarzan, de
Edgar Rice Burroughs, sobre a influência daqueles cipós da selva
nestes cipós de teia na cidade de Nova York.
Por que tudo isso?
Porque ontem morreu o maior nome das HQs de super-heróis, Stan Lee.
Stanley Lieber teve uma história incomparável como inventor de heróis, redator, editor & depois a cara & o humor da Marvel Comics, que acabou por bater a Distinta Concorrência & se tornar a maior empresa de gibis de super-heróis.
Stan Lee criou o Quarteto Fantástico (1961), criou o Homem-Aranha (1962), o Homem de Ferro (1963), o Thor (1962), os X-Men (1963), o Hulk (1962), o Doutor Estranho (1963), o Demolidor (1964), o Pantera Negra (1966), o Surfista Prateado (1966) & um grande etc.
Escritor, foi acompanhado, em todas as ocasiões, de outros gigantes (artistas como Steve Ditko), mas sobretudo de seu parceiro favorito (& depois desafeto, & depois meio que amigos de novo), Jack Kirby.
Kirby tem o apelido "The King": foi o artista mais influente, & basicamente o primeiro, a desenvolver a estranha estética desses personagens com um status quase mítico, os super-heróis.
Inventou o Capitão América (1941) na mesma época em que surgiram o Superman (1938) de Siegel & Shuster, o Batman (1939) de Bob Kane & Bill Finger, & o Spirit (1940) de Will Eisner.
Seu desenho, facilmente reconhecível, era estilizadíssimo em escorços impossíveis de anatomia, em arrojo absoluto de perspectiva, com as figuras quase saltando da página.
Not a bad job, Jack, not at all
Ele deu forma à maior parte das criaturas que saíam de sua mente & da de Stan Lee.
E Lee possuía uma sensibilidade de escrita rara: melodramático, palavroso, mas consciente, como nenhum outro, das fraquezas humanas mas também de um heroísmo comovente, era sempre exato no humor algo ridículo que, como na vida, utilizamos para dar válvula de escape às agruras.
Seus heróis eram, então, empaticamente falíveis; mas eram mais: eram divertidos, patéticos, bravamente heróicos, coloridos, ultrajantes, fantasiosos com um pouco de sensibilidade de novela, aventurosos com as forças então ainda pouco comuns de filosofia & mesmo um tanto de ficção científica.
O Surfista Prateado, herói extraterrestre, filosófico
& humanitário, com poderes cósmicos & pele resistente
aos rigores do espaço sideral, no traço de John Buscema.
Lee tinha um fraco por um de seus personagens mais trágicos, o Surfista Prateado, & punha nele, herói exilado de seu planeta de origem, Zenn-la, uma filosofia algo superficial, mas suficientemente existencial para cativar leitores de um meio ainda pouco sofisticado em seu regime industrial, & que Lee assim transformava, tornando possível, no futuro que já é o passado, coisas como o Dr. Manhattan em Watchmen (1986), obra-prima de Alan Moore & Dave Gibbons.
Dr. Manhattan, auto-exilado em Marte, cansado
das confusões & dos mesquinhos dramas humanos.
O Surfista também é um dos meus prediletos.
Stan Lee, já um dos maiores criadores das HQs, & já no mundo das Graphic Novelsdos anos 1980 - os chamados "romances gráficos", já concebidos por Will Eisner nos anos 1940-, teve a oportunidade de trabalhar também com um dos maiores nomes das artes gráficas, o artista francês Moebius (a.k.a. Jean Giraud), num livro em que revisita seu personagem querido, Parábola (recentemente reeditado no Brasil).
Palavras & roteiro de Stan Lee,
arte de Moebius.
É difícil imaginar o que seria da hoje monstruosa indústria dos super-heróis sem Stan Lee: sua capacidade de imaginar roteiros espantosos, sua persona de tiozão bonachão, contador de piadas & causos, seus bordões & suas participações especiais nos agora famosíssimos filmes baseados em seus personagens o tornaram uma espécie de ponto focal do gênero, um Homero dos gibis.
Recordação do New York Times
para o grande mestre das HQs.
É por isso que sua morte, aos 95 anos, deixa esse novo gênero em definitivo sem suas origens: Kirby morrera em 1994.
Muitos de nós lhe devemos muitas horas felizes, estimuladoras da imaginação, simplesmente divertidas ou mesmo iniciadoras de carreiras. Suas histórias são parte significativa da cultura ocidental, mesmo com a crítica por vezes muy dura a essa invenção já existindo mesmo dentro das HQs, como é o caso da excelente Marshall Law: Crime & Punishment, de Pat Mills (escrita) & Kevin O'Neill (arte).
Os super-heróis, paródias maníacas das criações da Marvel,
encontram morte funesta fugindo do manicômio.
Não é pouco para um camarada dickensiano, sempre sorridente & com uma imaginação extraordinária.
Vigésimo-nono mês, Ano III do Golpe de Estado: ditadura de MiSheLL Temer
LULA LIVRE
A civilização no Brasil será decidida, nas urnas, neste
domingo.
A opção está entre eleger, ou permitir eleger, nada menos do
que um Hitler versão brasileira, ou eleger um homem inteligente, decente,
gentil. Acima de tudo, & de divisões partidário-ideológicas, um democrata.
Não tem como ficar em cima do muro.
Quem votar no fascista, ou se "omitir" de votar,
terá sangue em suas mãos.
Se fosse mais complicado do que isso, oh boy, eu diria: mas
não é. Nem é uma ameaça: quem sou eu para ameaçar quem quer que seja? Ameaça é
com o outro time, onde aliás sobram psicopatas.
Estou apenas dando uma mãozinha para que nada pese na vossa
consciência mais tarde. Cidadania é um direito inalienável & precioso, mas
é também um dever.
Então deixo todo mundo com um lembrete do velho & bom
John Lennon, ouçam bem: "Karma Instantâneo vai pegar vocês". Porque,
não sei se vocês sabem, mas pega mesmo, & pega feio.
It's up to you, yeah you.
Instant Karma's gonna get you
Gonna knock you right on the head
You better get yourself together
Pretty soon you're gonna be dead
What in the world you thinking of
Laughing in the face of love
What on earth you tryin' to do
It's up to you, yeah you
Instant Karma's gonna get you
Gonna look you right in the face
Better get yourself together darlin'
Join the human race
How in the world you gonna see
Laughin' at fools like me
Who in the hell d'you think you are
A super star
Well, right you are
Well we all shine on
Like the moon and the stars and the sun
Well we all shine on
Ev'ryone come on
Instant Karma's gonna get you
Gonna knock you off your feet
Better recognize your brothers
Ev'ryone you meet
Why in the world are we here
Surely not to live in pain and fear
Why on earth are you there
When you're ev'rywhere
Come and get your share
Well we all shine on
Like the moon and the stars and the sun
Yeah we all shine on
Come on and on and on on on
Yeah yeah, alright, uh huh, ah
Well we all shine on
Like the moon and the stars and the sun
Yeah we all shine on
On and on and on on and on
Well we all shine on
Like the moon and the stars and the sun
Well we all shine on
Like the moon and the stars and the sun
Well we all shine on
Like the moon and the stars and the sun
Yeah we all shine on
Like the moon and the stars and the sun
Vigésimo-nono mês, Ano III do Golpe de Estado: ditadura de MiSheLL Temer
LULA LIVRE
"Sieg Heil!", gritam as hordas de bolsonazistas
O TIPO BOLSONAZISTA,
O VELHO GOLPISTA DE 2016,
DE VERDE-E-AMARELO,
SELEÇÃO CANALHINHO
Ontem, no metrô, as gangues fascistas, vestidas com seu característico verde-e-amarelo do novo integralismo golpista, berravam com ameaça, "Morre, vermelho!" e "A nossa bandeira jamais será vermelha!"
Gente decente saía do metrô dizendo: "É impossível entrar aí". Alguns, prestes a vomitar.
Os bolsonazistas estão errados em seus gritos, pelo seguinte:
1) se era para a bandeira ficar vermelha em um eventual governo do Partido dos Trabalhadores, significando a ameaça "comunista" (seja lá o que isso signifique na cabeça de pudim dos bolsonazistas), essa bandeira já estaria vermelhíssima, que o PT governou democraticamente o país por 14 anos, & o hoje prisioneiro político da nova ditadura, Luiz Inácio Lula da Silva, deixou seus oito anos no governo, em dois mandatos eleitos, com 85% de aprovação popular, coisa que nenhum presidente no planeta já teve;
seria o deus meio nervoso
do Velho Testamento?
2) se o medo era o de que valores anticristãos entrassem em vigor por motivo de uma eleição eventual de Haddad, ou porque esses "vermelhos" da URSAL (seja lá o que isso signifique no cérebro de amendoim dos bolsonazistas) querem dominar o mundo, me parece que berrar pela morte de alguém (coisa que nunca ouvi em manifestações daqueles impiedosos & malvados "vermelhos") seja como quando multidões mandaram matar aquele simpático & pobre nazareno no lugar de Barrabás. Valores bem anticristãos, nota o vosso Demônio;
O Brasil faz silêncio - não de respeito, de conivência -
sobre os atos criminosos dos hidrófobos bolsonazistas
& de seu Führer,
o silêncio obsequioso das Inquisições
3) a bandeira JÁ está TODA vermelha, mesmo antes de uma eventual ditadura bolsonazista: vermelha do sangue das vítimas das palavras do chefe bolsonazista desde já, a que obedecem os bolsonazistas filhotes dele por todo o Brasil: Mestre Moa do Katendê foi morto na Bahia, a facadas, por ter dito que votara em Haddad; a transexual no Largo do Arouche, também morta por bolsonazistas; uma moça que teve uma suástica gravada a estilete no corpo, por um bando de bolsonazistas; uma servidora pública com adesivos de Ciro Gomes & de #elenão foi agredida por um bando de bolsonazistas; mesma coisa no Paraná, em Recife, etc, etc etc.
Se não for vermelha do sangue das vítimas dos bolsonazistas,
talvez este singelo modelito
esteja mais em sintonia com os novos tempos.
IT'S THE END OF THE WORLD AS WE KNOW IT
Yep.
E a letra do R.E.M. continua "and I feel fine".
Já eu, não. Detesto ser a pessoa que diz "eu avisei", mas eu de fato avisei com uma bruuuuta antecedência para onde íamos. Quem não acredita, convido a dar uma espiada bem aqui.
Latuff, como sói acontecer, mais certo do que nunca:
eis o Judiciário
Carlos Alberto Brilhante Ustra, torturador, foi absolvido pelo, ah-ham, Tribunal de "Justiça" de São Paulo em segunda instância. E daí tem gente que acha que a candidatura do fascista pode ser impugnada por crime eleitoral pela manipulação de notícias falsas no WhatsApp, constituindo abuso de poder.
Ouvi dizer que seria "covarde": não é, é conivente.
Lembrem-se da conversinha do Romero Juquinha:
"Com o STF, com tudo".
Lula, com prova de sua inocência, sem crime & um homem que fez mais pelo Brasil do que todos os seus opositores juntos, vezes 10, foi considerado suuficientemente culpado para ser metido incomunicável numa solitária, a perder de vista & contra determinação dos Direitos Humanos da ONU. Foi impedido de concorrer à presidência. Um torturador, celebrado por ser torturador, & um candidato que defendeu publicamente a tortura, esses ficam livres, o Judiciário brasileiro lhes dá "ficha limpa". Não há crimes, por hediondos que sejam, que vão condenar essas pessoas. O Brasil não tem lei, pessoas queridas. Lembrem: vivemos numa ditadura desde 2016.
Tradições, ah-ham, "jornalísticas"
no Brasil continuam firmes
SANGUE NAS MÃOS
DOS ELEITORES BOLSONAZISTAS & DOS OMISSOS
"Não estarão jamais limpas estas mãos?"
se pergunta Lady Macbeth,
como poderão se perguntar adiante
os brasileiros bolsonazistas
Que mãos, bem aqui! Ha! Arrancam os meus olhos.
Lavaria-me todo o oceano do grande Netuno
O sangue nas mãos? Não, esta mão
Encarnaria mares multitudinários,
Rubro cobre o verde.
William Shakespeare, Macbeth, Ato 2, cena 2 (versos 60-64)
Houve quem me pedisse um texto, quem me sugerisse que essa era a hora dramática de fazer algo que compelisse mentes & corações, & eu mesmo cheguei a pensar com essa grandiloqüência fora de hora, fora de lugar &, sou franco, para esta pessoa errada, ainda por cima, que eu sempre achei que a humanidade, como coisa coletiva, gosta mesmo é de horror.
Acho que, assim como os alemães logo antes da Segunda Guerra, o nazismo é o que boa parte dos brasileiros quer agora, & que outra boa parte de brasileiros não liga que queiram.
Desejo boa sorte a todos aqueles que não se importam de ter sangue nas mãos, & isso inclui mídia, Judiciário & parte do povo. Estão pouco se lixando se a História provou continuamente que esse é apenas o caminho do verdadeiro sofrimento, do horror, dos anos & vidas perdidos, da destruição.
Honestamente, o ponto final para mim já tinha vindo em definitivo com as balas endereçadas à cabeça de Marielle Franco. Agora é conter o estrago pior, é evitar que o Brasil escolha sua experiência hitleriana, porque isso não se apagaria jamais. POEMAS PELA DEMOCRACIA
imagem de Andrés Sandoval
Dia 25 de outubro de 2018, na Casa Plana (Rua Fradique Coutinho, 1139), acontece uma grande leitura de poesia em favor da democracia, poucos dias antes da eleição em segundo turno. Abaixo, o texto de divulgação & o link do facebook da leitura muito oportuna, a que todos estão desde já convidados. Entrada franca.
"Elogio à tortura, ameaça aos direitos sociais e as minorias, incremento
do racismo, da homofobia, da violência, escola sem partido e sem pensamento,
congelamento dos investimentos em saúde e educação, intolerância religiosa,
destruição ambiental. Como seguir considerando democráticos os tempos em que
vivemos? As instituições seguem funcionando, as eleições continuam diretas, mas
a mentira se alastra, nas redes e nas ruas, e o medo, a desesperança...
Às vésperas do segundo turno das eleições presidenciais, a poesia vem dar as
caras, chamar para a luta, conclamar à liberdade. Ao longo de duas horas, mais
de três dezenas de poetas, professores, leitores de poesia vêm a público
defender os valores democráticos.
Participantes (lista provisória): Ademir Assunção, Adrienne Myrtes, Airton
Paschoa, Alexandre Barbosa de Souza, Alice Sant'anna, Andrea Catropa, Antônio
Vicente Seraphim Pietroforte, Arthur Lungov, Bruno Brum, Cadu Ortolan, Carlos
Machado, Celso Alencar, Cide Piquet, Chris Ritchie, Cláudia Abeling, Danilo
Gusmão, Diana Junkes, Dirceu Villa, Djami Sezostre, Fabiano Fernandes Garcez,
Fabio Cesar Alves, Fabio Weintraub, Fabiano Calixto, Fabrício Corsaletti,
Francesca Cricelli, Frederico Barbosa, Gabriel Rath Kolyniak, Geruza Zelnys,
Ivan Hegen, João Bandeira, Josep Domènech Ponsatí, Júlia Bac, Leandro Esteves,
Leusa Araújo, Lilian Aquino, Luís Perdiz, Maria Luíza Furia, Maria Luiza
Corrêa, Micheliny Verunschk, Milena Migrans, Mônica Rodrigues da Costa, Natália
Agra, Noemi Jaffé, Pádua Fernandes, Patrícia Chmi, Paulo Ferraz, Pedro Tostes,
Pepê Mata Machado, Priscila Figueiredo, Rafael Tahan, Ricardo Domeneck, Ricardo
Escudeiro, Roberta Ferraz, Roberta Villa, Roger Willian, Ruy Proença, Simone
Rossinetti Rufinoni, Sofia Mariutti, Tarso de Melo, Wilson Alves Bezerra".
Nasci em 1975. Publiquei a duras penas cinco livros de poesia: MCMXCVIII (Badaró, 1998), Descort (Hedra, 2003), Icterofagia (Hedra, 2008), Transformador (Demônio Negro, 2014) e Speechless Tribes (Corsário-Satã, 2018). Traduzi & anotei um livro de poemas de Ezra Pound, Lustra (2011). Publiquei ensaios, traduções & otras cositas neste Brasil, no México, nos EUA, no País de Gales, em Portugal, na Argentina, na Alemanha, na Inglaterra, na Espanha, na França & na Itália. Escrevo o presente blog no esquema otium cum dignitate.